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E assim se formou a humanidade...

Um mergulho no Castelo de Brennand


Nas Férias tive a oportunidade de conhecer um dos redutos históricos mais lindos do Brasil.
O Instituto Ricardo Brennand, localizado em Recife.
O instituto é na verdade um belíssimo castelo repleto de obras de arte.
É um mergulho no passado colonial do Brasil, a coleção de quadros, esculturas, tapeçarias e etc são incríveis.
Do lado do castelo principal, um outro cercado por um lago artificial se ergue. Lá o medievo é recriado com perfeição, são espadas, armaduras, vitrais... enfim uma das coisas mais belas que já vi.
Deixo-vos um pouco dessa maravilha em vídeo para que, quem sabe possam entender a felicidade que senti.


Lançamento de Dvd do Eja



O projeto leitura e escrita através das músicas foi realizado na UEB Gomes de Sousa, com os alunos da educação de jovens e adultos do turno noturno.


Após a audição das músicas, interpretação, leitura e reescritas das mesmas os alunos realizaram diversas parodias, alguns nos surpreenderam compondo novas músicas exclusivas para o projeto.


O resultado foi registrado em DVD e lançado em um gostoso café literário.

O aprendizado foi adquirido de maneira gostosa e fácil, provando mais uma vez que uma pedagogia da animação pode ser perfeitamente realizada.


O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E SUAS DIFICULDADES NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA. (cont.)

Transpor de forma didática as concepções de historiográficas não é tarefa fácil, o próprio livro didático, que deveria ser mais um mecanismo para a aprendizagem, reafirma um discurso tradicional. Embora em seus prefácios os autores afirmem uma valorização das experiências vemos a permanência dos velhos esquematismos e da visão eurocentrica da História, da periodização e da divisão cronológica numa falsa idéia de agente e implicação.

Cada uma das repartições, idade antiga, medieval, moderna e contemporânea corresponde a um livro texto e consequentemente a uma série, atualmente é de consenso entre as escolas particulares de São Luis o ensino da “Idade Antiga” para os alunos da 5ª série do fundamental. Perpetuando ainda a velha organização cada capitulo evidencia uma “grande civilização” e apesar de alguns livros já tratarem do quotidiano da sociedade e da cultura esses sujeitos históricos são vistos como parte de um filme com começo meio e fim.

Na mente do aluno da 5ª série, que em geral estar na faixa etária dos dez a doze anos, essas civilizações estão desvinculadas uma das outras, assim seguindo a organização do livro a Mesopotâmia só começa quando o Egito acaba. Contemporaneidade para ela é mais uma divisão da História e afirmar que mesopotâmicos e egípcios foram contemporâneos seria misturar os tempos que o livro não explica. Desmistificar essas idéias calcificadas é para os próprios professores os maiores desafios.

Para Antonio Santoni Rugiu essas idealizações retóricas, termos imutáveis e personagens importantes para cada período...

Ajudaram, não pouco, a inculcar a idéia de arcos históricos fechados em si mesmos, como mônadas incomunicáveis, cada um por si, como tramas e personagens de filmes separados.
Resulta assim difícil, não somente para os alunos e professores, mas também para estudiosos não particularmente dotados de originalidade, apagar totalmente esta idéia impressa na infância e na adolescência e derrubar os bastiões insuperáveis que dividiam periodizações e subperiodizações, cada uma delas vista como uma base incomunicante.
[1]

Não basta apenas mudar a historiografia, abrir espaços para novos estudos, ver de modo diferente os sujeitos históricos se quando chega o momento de transpor estes saberes didaticamente para as crianças eles se perdem e a reprodução enfadonha de um professor enciclopédia continua. Ensinar e aprender História devem ser algo divertido e prazeroso tanto a História e a historiografia estão em constantes mutações basta agora que a didática desse ensino caminhe lado a lado com essas transformações.

E para conseguir tais resultados o professor deverá desenvolver o que eu prefiro chamar de uma “pedagogia da motivação”, desenvolver técnicas, utilizar meios e recursos para motivar, acima de tudo a pesquisar, a aprendizagem se dará no processo.

Um dos papeis do professor de História é justamente este, despertar o aluno para o prazer do conhecimento histórico, transformar sua sala em um ambiente de pesquisa pode se um primeiro passo, segundo Paulo Knauss,

Transformar a sala de aula em um lugar de pesquisa histórica exige algumas considerações. A qualidade do encaminhamento proposto é atribuir ao ensino o sentido de iniciação à pesquisa. [...] O ensino de história deveria ser “uma iniciação ao pensamento histórico”. Trata-se, portanto, de enfatizar a integração ensino-pesquisa, com o compromisso de desabsolutizar a produção do conhecimento e evitar a mística da ‘superstição da ciência’
[2].

Ao fazer isso o professor começará a desabsolutizar o conhecimento e encontrando espaço para aproximar as pesquisas universitárias do universo escolar do Ensino fundamental e Médio. Na verdade seria interessante que as discussões de natureza teórico-metodológica se iniciassem nesta fase, a própria historiografia, abordada em sala de aula como objeto de pesquisa proporcionaria aos alunos desmistificar a idéia de uma história estaques, com apenas sujeitos datados.

Trata-se, aí também, de caracterizar o conhecimento histórico como processo, além de evidenciar que a multiplicidade do real não se reduz à força das abstrações conceituais. Ademais, pode-se alcançar a compreensão de que, por vezes a noção de erro é condicionada pelo instrumental e intelectual e pratico disponível. Tudo tomando um sentido relativizador dos limites do conhecimento, fazendo com que o próprio aluno se sinta a vontade para vivenciar eventuais equívocos e limitações.
[3]

O que se propõem não é uma relativização sem propósito, mas sim um debate no qual o aluno perceba que todos somos frutos de uma cultura que se modifica ao longo dos anos e que, portanto cada um tem um olhar diferenciado sobre as fontes produzindo uma leitura de mundo distinta, mas não errônea.

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[1] RUGIU, Antonio Santoni. Por uma moderna História da Educação. São Paulo: editora [?] 19?? P.40
[2] KNAUSS, Paulo. SOBRE A NORMA E ÓBVIO: a sala de aula como lugar de pesquisa. In: NIKITIUK, Sônia L. (org.). Repensando o ensino de História. 3ª ed. São Paulo, Cortez, 2001. P. 40.
[3] Id. IBID, p. 43.

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E SUAS DIFICULDADES NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Toda prática de ensino traz implícita em suas ações uma ideologia e o ensino da História não foge a essa regra, o problema ocorre quando essa ideologia afasta o aluno e desperta nele um verdadeiro horror pelo estudo da disciplina. No caso da História isso não ocorre raramente quando esta surge como disciplina ensinável, na França do século XIX, tem como objetivos formar cidadãos para a Pátria sob a hegemonia burguesa para tanto era necessário retomar o passado em busca de uma base comum formadora de identidade nacional.

É dentro desse contexto que a escola positivista surge legitimando para a história seu campo e método. Segundo Tourinho:

O positivismo estabelece como legado científico três noções fundamentais (que terão amplo respaldo na História): a idéia do método experimental e dedutivo como única forma de conhecimento do real; a perspectiva do desenvolvimento linear do processo histórico, gerando a idéia de progresso técnico como pressuposto fundamental de perfeição social; e a concepção de conhecimento ligado à descrição e relação externa dos fenômenos sociais. Os próprios fenômenos sociais são tomados pelo positivismo como ocorrências reais palpáveis e mensuráveis, imanentes na realidade.
[1]

A escola metódica Rankiana também vai direcionar o ensino da História por logos anos, é dela a concepção de neutralidade do historiador e a super valorização dos documentos oficiais.

Para ele, a História seria uma forma de conhecimento do passado tal como aconteceu, cabendo ao historiador apenas e tão somente, relatar tais acontecimentos, evitando, sempre que possível as pré – noções, forçando, desta forma, ‘a eliminação, tanto quanto possível de pontos de vistas pessoais que desfiguram o verdadeiro conteúdo.
[2]

Esses pressupostos influenciaram e ainda influenciam o ensino da História hoje, de modo que esta passa a ser vista como um estudo exclusivamente do passado e que se fecha em fatos isolados. Essa visão constrói para o aluno, a noção de um passado isolado em si sem influencia alguma no presente ou relação com a realidade sua realidade, tal falta de identificação (ouso até afirmar de subjetividade) torna os conteúdos, estes sempre vistos de forma linear e cronológica, baseado principalmente na periodização política numa cadeia de causa e conseqüência, enfadonhos e decorativos.

Mas com a ascensão da escola dos Anales as concepções Rankiana e Positivistas são substituídas e a visão de História toma outras direções, aproximando-se de uma subjetividade.
Esse modo de fazer história permite analises das mentalidades, do social, do cultural... A velha concepção de uma história feita apenas por documentos oficiais privilegiando heróis abre espaços para uma História de sujeitos comuns que são tão importantes para o processo Histórico quanto os grandes nomes políticos.

São essas novas visões e métodos de História que permite se repensar o ensino desta. Começa-se a valorizar uma multiciplidade de conhecimentos e valores de modo que as experiências dos sujeitos, bem como as práticas e representações culturais, são elementos fundamentais no processo de ensino aprendizagem.

No pensar de Thompson a experiência:

[...] compreende a resposta mental e emocional, seja de um individuo ou grupo social, a muitos acontecimentos inter-relacionados ou muitas repetições do mesmo tipo de conhecimento [...] A experiência entra sem bater à porta e enuncia mortes, crises de subsistência, guerras de trincheiras, desemprego, inflação, genocídio. Pessoas estão famintas: seus sobreviventes têm novos modos de pensar em relação ao mercado. Pessoas são presas: na prisão pensam de modo diverso sobre as leis.
[3]

Em outras palavras, não podemos desassociar do ensino as experiências dos alunos, já que a história é o próprio estudo das experiências humanas. Nesse sentido ensinar História passa a ser um meio para o individuo captar e valorizar as diversidades das fontes das opiniões, dos saberes...
Bom na próxima nós continuamos...
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[1] TOURINHO Jr., Washington. Do uno ao múltiplo: teoria subversão e sentidos no livro didático. 2002. 208 f. Dissertação (mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2002. P. 45
[2] Id., ibidem. P.47.
[3] THOMPSON, E. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981 p.15.

Evoeh...

Depois de tanto tempo hibernando nos desertos do tempo voltamos para dá o ar de nossa a graça e revitalizar o nosso clube,
Durante esse período longe das “garras da net” muitos foram os acontecimentos e muitas as experiências adquiridas, que com enorme prazer vem compartilhar com vocês. O objetivo do clube continua o mesmo, vamos fazer o conhecimento circular e propagar a idéia que a construção do conhecimento histórico, pode sim ser divertida e estimulante.
Este é um espaço aberto, portanto critiquem, discordem, apresentem-se, exponha suas idéias.
Sejam bem vindos (novamente ao nosso Clube) ^_^
Evoeh a todos.

Nas terras dos Deuses Gregos.

Os alunos do 3° ano resolveram viver algumas horas como belos gregos da antiguidade clássica...

os resultados foram cantados pelos:

Filósofos e oráculos:




Camponeses e Nobres...








Herois e semi-deuses...








A propria Aphrodith apareceu para abençoar



os belos Gregos...





As formosas Gregas....





E à esta filha de Heródoto só resta pronunciar aos tão Graciosos Olimpianos....




Parabéns pelo Trabalho.


^^ Nila Michele.

Os Impérios do Sol.

Os alunos do 2º ano do colégio Apoio, fizeram uma apresentação sobre esses povos, na qual foi falada a forma de vida de cada um, a religião, cultura... Com direito á alimentos típicos da época e caracterização também.
Os MAIAS, ASTECAS e INCAS, são o que chamamos de povos pré-colombianos. O povo MAIA habitou a região das florestas tropicais das atuais GUATEMALA, HONDURAS e PENÍNSULA DE YUCATAN, entre os séculos 4 a.C e 9 a.C. Não chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. A base econômica MAIA era a agricultura,principalmente milho e feijão. Usavam técnicas de irrigação avançada e praticavam o comércio com povos vizinhos. A religião era politeísta, pois acreditavam em vários deuses, ligados á natureza.
Já os ASTECAS, eram povos guerreiros que habitaram a região atual do MÉXICO entre os
séculos 14 e 16. A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. Desenvolveram também as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e chinampas onde plantavam e colhiam milhos e pimenta. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (SOL, LUA, TROVÃO...), além disso, desenvolveram a escrita e outras coisas.


Os INCAS viveram na região da CORDILHEIRA DOS ANDES, nos atual PERU, BOLÍVIA, CHILE... O imperador, conhecido por SAPA INCA era considerado um deus na terra. A sociedade era hierarquizada e formada por nobres, camada média e camada baixa, esta última pagava altos tributos ao rei. Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como, templos, casas... A religião tinha como principal o deus SOL, porém cultuavam também animais considerados sagrados.





PAULO HENRIQUE.
Aluno do 2° ano do colégio Apoio